Embora a imaginativa seja um elemento fundamental do Quixote, até o momento a crítica não discorreu sobre o importante papel dessa faculdade da alma na confecção de muitos diálogos do romance. Alguns eruditos estudaram a imaginativa como parte da teoria psicológica antiga, com notável influência na configuração do temperamento dos protagonistas; como, porém, o conteúdo de seus ensaios não se relaciona diretamente ao diálogo como tal, nada de relevante foi dito sobre a imaginativa nas conversas do Quixote. No presente ensaio, gostaria de elucidar a função da imaginativa em diversos diálogos do romance.

Published as:Rodríguez, Alberto. “Sobre a Imaginativa nos Diálogos do Quixote." In Dom Quixote: A Letra e os Caminhos, edited by Maria Augusta da Costa Vieira, 223-233. São Paulo: Editora da Universidade Federal de São Paulo (Edusp), 2006. Originally published in Spanish as “Sobre la Imaginativa en los Diálogos del Quijote.” Círculo: Revista de Cultura 30, (2001): 184-193. For more information on the published version, visit the Edusp Website.

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